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Investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda?

Investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda?

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Essa é uma das maiores perguntas para quem quer investir mas tem receio.

Por isso, se você tem dúvidas sobre isso, saiba se vale a pena investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda?

Vale a pena investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda?

Se você tem interesse em investir em criptomoedas mas sente receio por conta do Bitcoin estar em queda, saiba que está no lugar certo.

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Afinal, as incertezas frente à reunião do Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, estão pressionando o mercado de criptoativos.

Isso porque, depois de encerrar na manhã do último dia 24 com uma queda de 18%, o bitcoin chegou a despencar 12,43% – a US$ 33.435, o menor nível já registrado em seis meses.

Investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda
Investir em criptomoedas mesmo com Bitcoin em queda

No entanto, apesar de conseguir recuperar o patamar dos US$ 36 mil, às 19h10 desta terça (25), a criptomoeda continuou operando em queda de 0,19% a US$ 36.630,20.

Dessa forma, especialistas acreditam que no curto prazo a instabilidade macroeconômica deve seguir afetando as criptomoedas

Por outro lado, comprar criptomoedas em baixa pode ser uma boa oportunidade para quem quer apostar no mercado.

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Afinal, segundo Andrey Nousi, da Nousi Finance, tudo é afetado pelo cenário macroeconômico, com:

  • quedas bruscas nas bolsas americanas,
  • inflação global alta e
  • bancos centrais pressionados para aumentar as taxas de juros.

Nesse sentido, diversos economistas já trabalham com a hipótese de que o Fed faça cerca de três a seis aumentos de juros, o que deve elevar a taxa dos EUA de 0% a pelo menos 1,5% praticada atualmente.

“No último ciclo, de 2008 a 2020, o período de aumento de juros foi muito gradual. Muito embora sair de um cenário de 0% para 1,5% possa não parecer muito, a dívida americana é muito grande. No valor absoluto para pagamento de juros é muito dinheiro”, alerta Nousi.

Queda de juros pode impactar criptomoedas

Assim, com efeito em cascata para o resto das empresas e do mercado, é importante lembrar que, esse aumento dos juros nos EUA impacta investimentos de maior risco, entre eles, as criptomoedas que conhecemos como o Bitcoin.

Ainda de acordo com Lucas Passarini, especialista em criptomoedas do Mercado Bitcoin, a retirada dos estímulos monetários do Fed altera a estrutura de risco dos investidores profissionais.

Isso porque, eles provavelmente vão evitar correr riscos em mercados de ações e de criptoativos e acabarem migrando para a compra de títulos do tesouro.

“O movimento hoje é bem ruim, com a bolsa da Rússia caindo 8%, em uma situação geopolítica que piora cada vez mais. Conflito armado é algo que nunca é muito bom, porque você não sabe as dimensões desse embate. E a pior coisa que o investidor pode ter diante de si é a incerteza”, explica Nousi.

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Vale destacar que, a Rússia é um dos principais produtores de petróleo do mundo e a possibilidade de um conflito armado gera aversão ao risco no exterior.

Por outro lado, o Kremlin ainda possui cerca de 10% dos mineradores de criptomoedas.

No entanto, nas última semana, chegou a dizer que poderia proibir não apenas a mineração dos ativos, como toda e qualquer tipo de transação com ativos do segmento.

Veja Também: Conheça as 10 maiores criptomoedas do mundo

Vai melhorar?

Na visão do especialista Passarini, do Mercado Bitcoin, o mercado ainda está precificando o cenário macroeconômico, mas a expectativa é que a queda dos criptoativos se atenue a partir de março.

“Isso não quer dizer que a partir disso vai subir. Pode ficar lateralizado por vários meses. Para o ano, espera-se apenas uma consolidação, sem expectativa de quem venha realizar novas máximas”.

No entanto, a previsão mais pessimista de Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move.

Isso porque, ele estima que o bitcoin caia até US$ 27 mil esse ano.

No entanto, o analista acredita que os bons fundamentos do mercado vão garantir a recuperação.

Veja também:As 7 Criptomoedas mais promissoras para 2022 

“A queda não mudou a saúde do mercado. O bitcoin não perdeu os fundamentos de quando estava em US$ 68 mil. A estrutura de mercado, os projetos em desenvolvimento e os hashrates seguem os mesmos”.

Além disso, Veloso relata que passado o impacto inicial, do provável aumento da taxa de juros americana, no longo prazo a expectativa é de que as criptomoedas se recupere.

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